Diretores das escolas admitem demitir-se

Diretores das escolas admitem demitir-se por causa dos serviços mínimos (jn.pt)

Dirigentes criticam e têm dúvidas sobre como vão cumprir acórdão nas escolas. S.TO.P. entregou pré-avisos de greve até 10 de março.

Há diretores que ponderam demitir-se devido aos serviços mínimos decretados por causa da greve do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.), assegura ao JN o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE). O acórdão que abrange três horas de aulas por dia está a deixar muitos dirigentes à beira de um ataque de nervos. Não só porque o seu cumprimento é complexo, especialmente nos agrupamentos maiores, como é "uma limitação inaceitável ao direito à greve" nunca vista desde antes do 25 de Abril, sublinha Manuel Pereira.

"Os diretores querem paz e conheço vários que não só admitem demitir-se como ponderam não cumprir os serviços mínimos, incorrendo em consequências legais. O que o Ministério da Educação não consegue resolver quer que sejam os diretores a fazê-lo", critica. Para Manuel Pereira, o acórdão que abrange as aulas nos serviços mínimos "é uma requisição civil encapotada".



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