A diretiva da Direção-Geral da Saúde (DGS) para o regresso às aulas, que não distingue o que se deve fazer perante alunos vacinados ou não vacinados, não causa qualquer incómodo a Graça Freitas. A líder da DGS diz mesmo que “está muito confortável” com a regra, mas abre a porta ao abrandamento de medidas para quem já foi inoculado.
Com a abertura das escolas, vai existir “uma mistura de pessoas vacinadas e não vacinadas, e uma mistura de contactos”, motivos que levam a diretora-geral da Saúde a mostrar-se convicta de que essa é a medida apropriada para o atual momento.
Graça Freitas aguarda “indicações genéricas” dos especialistas quanto à flexibilização das regras para os vacinados, no entanto, sente-se “muito confortável” com a atual medida em vigor.
Apesar de, para já, não existir a distinção entre quem é ou não vacinado, a diretora-geral da Saúde adianta que “essa questão está a ser equacionada” e que existirão “novidades a breve prazo”.
Graça Freitas alerta ainda que, caso aconteça essa flexibilização, as pessoas vacinadas têm de se responsabilizar “pela monitorização da sua saúde e pela redução do contacto não protegido com outras pessoas”.
Já no que diz respeito às novas regras de isolamento da DGS, que deixaram de recomendar o envio de turmas inteiras para casa quando surge um caso de infeção nos alunos, Graça Freitas afirma que se trata de uma “norma generalista”. A regra “dá competência ao delegado de saúde que faz a investigação epidemiológica de, em último caso, ter a palavra de decidir se aquele contacto é de alto ou baixo risco”.