Escolas à espera que Finanças autorizem contratação de funcionários


Escolas à espera que Finanças autorizem contratação de funcionários (noticiasaominuto.com)





Escolas à espera que Finanças autorizem contratação de funcionários




No dia em que arrancou o segundo período de aulas, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) disse à Lusa que as escolas continuam a aguardar a autorização do ministro das Finanças para iniciar os processos de contratação de milhares de funcionários em falta nos estabelecimentos de ensino.





"Precisamos deles para ontem", lamentou Filinto Lima, recordando que a pandemia veio aumentar as tarefas destes trabalhadores.





No final do ano passado, o Governo alterou a portaria de rácios no sentido de aumentar o número de funcionários nas escolas, mas Filinto Lima diz que o processo está parado nas Finanças.





"O Ministério das Finanças tem de libertar a autorização para que as escolas possam avançar com os procedimentos concursais para que possamos ter o mais cedo possível estes três mil assistentes operacionais nas escolas", disse.





"O processo de contratação é demorado, demora várias semanas, e não queremos que os assistentes operacionais cheguem no final do ano letivo. Nós precisamos deles para ontem", sublinhou, adiantando que os diretores estão apenas à espera "da assinatura do ministro João Leão" e, até lá, ficam "de mãos e pés atados".





No início do ano letivo, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tinha anunciado a revisão da portaria de rácios e a contratação de mais funcionários.





No final de setembro, o Ministério autorizou a contratação de 1.500 assistentes operacionais de forma mais célere, que já estão a trabalhar nas escolas. Faltam agora os três mil funcionários prometidos.





Em algumas zonas do país, o aumento de casos de covid-19 obrigou a que o segundo período de aulas começasse com ensino à distância, como aconteceu em escolas na Guarda ou em Tavira.





Para Filinto Lima, estas são "situações normais" em tempo de pandemia e as pessoas têm "de se habituar a conviver com esta realidade": "São decisões tomadas pelas autoridades de saúde, tendo em conta a situação local de contágios, e que todos devem respeitar".


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